sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Como vamos para o clássico?


Mais um clássico chegando e a pulga atrás da orelha, como vamos pra ele?
Não temos ainda um time definido, não só pelo curto tempo de preparação, mas pelo fato de termos um time totalmente novo.

Não se deixa um time que começou do zero, pronto em cinco, seis, dez partidas. Isso leva mais tempo.
Do ano passado, apenas o Ricardo e o Jackson tem aparecido. Ricardo ainda não nos transmitiu a segurança que estávamos acostumados ao ver Wilson embaixo das nossas traves. Jackson tem sido pouco utilizado, no mais, tudo novato.

Para esse jogo teremos a volta de Rodrigo Tres, que quando jogou foi bem, mas não sei se será a opção do Adilsão.
Outra dúvida será no ataque, iniciamos jogando a competição com o Toscano lá na frente e um punhado de meias que deveriam se aproximar para, vez ou outra, fazerem o papel de segundo atacante.

Na última partida fomos com dois homens de frente, o Héber mostrou estar totalmente recuperado do atropelamento sofrido no varzearinense do ano passado, e foi muito bem. Iria com a mesma formação de ataque da última partida, com Héber e Toscano na frente.
Teremos para o clássico o retorno do nosso novo capita, Douglas. Gosto dele, tem demonstrado potencial. Ainda longe de ser o xerifão que tínhamos em outras épocas, como Márcio Goiano, Clébão, Chicão, mas tem aparecido bem tanto com a segurança na zaga, quanto com suas chegadas no ataque. Não à toa, já remeteu duas vezes a bola às redes adversárias.

O grande dilema continua sendo nossas laterais. Nossa lateral direita ainda sofre de uma profunda dor de cotovelo, uma saudade amargurada do Bruno. Peter repete o futebol apresentado na sua primeira passagem pelo Scarpelli: pífio. Não é contundente quando ataca, e peca na marcação. Saci ainda não foi aquela coisa toda, mas já deu sinais que pode sim vir a tomar conta da nossa camisa 6 com o devido carinho e cuidado.
Tenho gostado bastante do futebol do Maylson, mas prefiro quando atua pelo meio. A opção de utilizá-lo pela lateral se dá muito mais pela deficiência técnica do Peter do que por opção tática. Contudo, acredito que no clássico Maylson voltará para a meiúca, pois suas infiltrações na diagonal, vindo de trás, já nos renderam alguns tentos neste campeonato, e para um clássico esta jogada pode ser uma importante arma, ainda mais contra uma zaga que adora comer mosca, como tem sido a dos azulejentos.

Entraria com: Ricardo, Peter (não tem tu vai tu mesmo), Thiego, Douglas, Saci, Ronaldo Tres (Jackson),  Tinga, Maylson, Magrão (Danilinho), Heber e Toscano.
Pra derrotarmos as meninas da Tapera, são dois os caminhos: 1 – Anular a Paquita colocando um cão de guarda grudado nela, pode ser o Tres ou o Jackson, e atenção no Dinelson. Com os dois bem marcados o jogo deles acaba; 2 – VELOCIDADE! A zaga delas ainda está em formação, mais do que isso, creio que ainda não apresentaram os caras um para o outro, pois é difícil conseguirem se entender. Por isso, creio que as infiltrações em velocidade do Maylson podem ser o caminho ideal para faturarmos o clássico.

No geral, o time deles está mais ajeitadinho, a dupla de volantes tem atuado muito bem, o menino Marrone tem demonstrado um baita potencial, mas não creio que sejam capazes de conter os meias alvinegros se executarmos a mesma movimentação que tivemos contra a Chapecoense. Contudo, entretanto, porém e todavia, ainda sou mais o feeling do Adilsão do que o ajeitamento do Sérgio Soares.
Atenção na marcação e velocidade na saída para o ataque, esse é o segredo. No mais, elegantes jogadores que trajam preto e branco, esperamos de vocês raça, vibração em campo e entrega total durante os noventa minutos. Na arquibancada deixem conosco, a nossa parte nós faremos!

Saudações Alvinegras!

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