Mais um clássico chegando e a
pulga atrás da orelha, como vamos pra ele?
Não temos ainda um time definido,
não só pelo curto tempo de preparação, mas pelo fato de termos um time
totalmente novo.
Não se deixa um time que começou
do zero, pronto em cinco, seis, dez partidas. Isso leva mais tempo.
Do ano passado, apenas o Ricardo
e o Jackson tem aparecido. Ricardo ainda não nos transmitiu a segurança que
estávamos acostumados ao ver Wilson embaixo das nossas traves. Jackson tem sido
pouco utilizado, no mais, tudo novato.
Para esse jogo teremos a volta de
Rodrigo Tres, que quando jogou foi bem, mas não sei se será a opção do Adilsão.
Outra dúvida será no ataque,
iniciamos jogando a competição com o Toscano lá na frente e um punhado de meias
que deveriam se aproximar para, vez ou outra, fazerem o papel de segundo atacante.
Na última partida fomos com dois
homens de frente, o Héber mostrou estar totalmente recuperado do atropelamento
sofrido no varzearinense do ano passado, e foi muito bem. Iria com a mesma
formação de ataque da última partida, com Héber e Toscano na frente.
Teremos para o clássico o retorno
do nosso novo capita, Douglas. Gosto dele, tem demonstrado potencial. Ainda
longe de ser o xerifão que tínhamos em outras épocas, como Márcio Goiano,
Clébão, Chicão, mas tem aparecido bem tanto com a segurança na zaga, quanto com
suas chegadas no ataque. Não à toa, já remeteu duas vezes a bola às redes adversárias.
O grande dilema continua sendo
nossas laterais. Nossa lateral direita ainda sofre de uma profunda dor de
cotovelo, uma saudade amargurada do Bruno. Peter repete o futebol apresentado
na sua primeira passagem pelo Scarpelli: pífio. Não é contundente quando ataca,
e peca na marcação. Saci ainda não foi aquela coisa toda, mas já deu sinais que
pode sim vir a tomar conta da nossa camisa 6 com o devido carinho e cuidado.
Tenho gostado bastante do futebol
do Maylson, mas prefiro quando atua pelo meio. A opção de utilizá-lo pela
lateral se dá muito mais pela deficiência técnica do Peter do que por opção
tática. Contudo, acredito que no clássico Maylson voltará para a meiúca, pois
suas infiltrações na diagonal, vindo de trás, já nos renderam alguns tentos
neste campeonato, e para um clássico esta jogada pode ser uma importante arma,
ainda mais contra uma zaga que adora comer mosca, como tem sido a dos
azulejentos.
Entraria com: Ricardo, Peter (não
tem tu vai tu mesmo), Thiego, Douglas, Saci, Ronaldo Tres (Jackson), Tinga, Maylson, Magrão (Danilinho), Heber e
Toscano.
Pra derrotarmos as meninas da
Tapera, são dois os caminhos: 1 – Anular a Paquita colocando um cão de guarda
grudado nela, pode ser o Tres ou o Jackson, e atenção no Dinelson. Com os dois
bem marcados o jogo deles acaba; 2 – VELOCIDADE! A zaga delas ainda está em
formação, mais do que isso, creio que ainda não apresentaram os caras um para o
outro, pois é difícil conseguirem se entender. Por isso, creio que as
infiltrações em velocidade do Maylson podem ser o caminho ideal para faturarmos
o clássico.
No geral, o time deles está mais
ajeitadinho, a dupla de volantes tem atuado muito bem, o menino Marrone tem
demonstrado um baita potencial, mas não creio que sejam capazes de conter os
meias alvinegros se executarmos a mesma movimentação que tivemos contra a
Chapecoense. Contudo, entretanto, porém e todavia, ainda sou mais o feeling do
Adilsão do que o ajeitamento do Sérgio Soares.
Atenção na marcação e velocidade
na saída para o ataque, esse é o segredo. No mais, elegantes jogadores que
trajam preto e branco, esperamos de vocês raça, vibração em campo e entrega
total durante os noventa minutos. Na arquibancada deixem conosco, a nossa parte
nós faremos!
Saudações Alvinegras!
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